"Nacho" e a culpa que antecede o crime: paranoia, gozo e repetição no nascimento do sujeito culpável
“I’m no hero.” — Jimmy McGill
I. O sujeito como crime em potência
Jimmy McGill ainda não cometeu um crime — pelo menos, não juridicamente falando. Mas já carrega a estrutura do criminoso. Freud, em Dostoievski e o parricídio, aponta que a culpa pode anteceder o ato: certos sujeitos já se sentem culpados antes mesmo de cometerem algo, e acabam agindo justamente para dar corpo a esse sentimento. A culpa, portanto, não é consequência do crime — é sua causa estrutural.
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